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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Orações GAPEDiárias * IV - 25 - Alegria de Confortar! - 07de Fevereiro de 2012 *

IV – 25 – Alegria de Confortar! – 07de Fevereiro de 2012 *

J.S. Nobre – Comece o Dia Feliz – Editora Paulinas           

                Disponha-se a visitar alguém que está enfermo.

                Os enfermos, quer pela debilidade física em que se encontram, quer pela natural depressão psíquica que os assalta e que a fraqueza física produz, costumam sentir-se muito sós. Sobretudo ao cair da tarde, entre ser dia e noite, é comum tombar sobre o doente um abatimento profundo, uma melancolia de fazer dó.

                É nessa hora, principalmente, que uma palavra amiga, fraterna, chega como eficiente e poderoso bálsamo para o espírito daquela pessoa que sofre e mercê o conforta da sua visita.

 

 

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Cantiga do Estradar - http://youtu.be/bAXyt4t95-4

Geraldo Azevedo

Tá fechano sete tempo 
Qui mia vida é camia 
Pulas istrada do mundo 
Dia e noite sem pará 
Já visitei os sete rêno 
Adonde eu tia qui cantá 
Sete didal de veneno 
Traguei sem pestanejá 
Mais duras penas só eu veno 
Ôtro cristão pra suportá 
Sô irirmão do sufrimento 
De pauta vea c'a dô 
Ajuntei no isquicimento 
O qui o baldono guardô 
Meus meste a istrada e o vento 
Quem na vida me insinô 
Vô me alembrano na viagem 
Das pinura qui passei 
Daquelas duras passage 
Nos lugari adonde andei 
Só de pensá me dá friage 
Nos sucesso qui assentei 
Na mia lembrança 
Ligião de condenados 
Nos grilhão acorrentados 
Nas treva da inguinirança 
Sem a luz do Grande Rei 
Tudo isso eu vi nas mia andança 
Nos tempo qui eu buscalava 
O trecho alei 
Tô de volta já faiz tempo 
Qui deixei o meu lugá 
Isso se deu cuano moço 
Qui eu saí a percurá 
Nas inlusão qui hai no mundo 
Nas bramura qui hai pru lá 
Soltei pru prefundos pôço 
Qui o Tioso tem pru lá 
Jesus livrô derna d'eu moço 
Do Raivoso me paiá 
Já passei pur tantas prova 
Inda tem prova a infrentá 
Vô contano mias trova 
Qui ajuntei no comiá 
Lá no céu vejo a lua nova 
Cumpaia do istradá 
Ele insinô qui nois vivesse 
A vida aqui só pru passá 
Qui nois intonce invitasse 
O mau disejo e o coração 
Nois prufiasse pra sê branco 
Inda mais puro 
Qui o capucho no algudão 
Qui num juntasse dividisse 
Nem negasse a quem pidisse 
Nossos terém nosso perdão 
Só assim nois vê a face Ogusta 
Do qui habita os altos céus 
O Piedoso o Manso o Justo 
O Fiel e cumpassivo 
Siô de mortos e vivos 
Nosso Pai e Nosso Deus 
Disse Qui haverá de voltá 
Cuano essa terra pecadora 
Margulada in transgressão 
Tivesse chêa de violença 
De rapina de mentira e de ladrão

 

 

 

[ ]s

Paz&Bem!!!

RobertsonSaraiva

 

 

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